Tudo passa, tudo é ilusão...

A aula acabou. O cansaço chegou. O sol esfriou. O coco caiu. O grito cessou. A raiva passou...
Tudo passa. Já dizia Salomão: "Tudo passa... tudo é ilusão (...)."

Hoje aqui foi mais uma segunda-feira. Uma segunda-feira a menos no calendário missionário de Majuro. Em menos de 4 meses estaremos todos voltando para casa. Uns mudados, outros nem tanto, outros pra pior. Uns com saudade, uns querendo ficar, outros na mesma. Muita coisa mudou, aqui e aí. Muita gente casou, muita gente pra casar. Gente grávida, gente se preparando... E o mundo rodando...O tempo passando...
Eu estou com 25 anos. Há 10 anos atrás, isso é, UMA DÉCADA, nós estávamos em 2001. Não sei se sou só eu, mas quando falo 2001 não parece que faz tanto tempo assim. Há 10 anos atrás, quando eu tinha 15 anos, eu me imaginava com 25 anos bem diferente. Mas tudo passa, tudo é ilusão.

Continuamos na mesma vida, na mesma rotina, nas mesmas imperfeições. Continuamos arrastando por tanto tempo os mesmos erros. Sem ao menos notar que Cristo ainda bate. Ele ainda luta pelo primeiro lugar em nossa vida. Mas as preocupações são as mesmas, continuam as mesmas. As prioridades ainda não mudaram. Continuam as mesmas. Tudo continua do mesmo jeito, e Cristo ainda bate.
Até quando ficaremos sentados escutando Ele bater?

"Vi um anjo com balanças na mão, pesando os pensamentos e interesses do povo de Deus, especialmente dos jovens. Num prato estavam os pensamentos e interesses que tendiam para o Céu; no outro achavam-se os que se inclinavam para a Terra. E nessa balança era lançada toda leitura de romances, pensamentos acerca do vestuário e exibição, vaidade, orgulho, etc. Que momento solene! Os anjos de Deus em pé ...com balanças, pesando os pensamentos de Seus professos filhos - aqueles que pretendem estar mortos para o mundo e vivos para Deus! O prato cheio dos pensamentos da Terra, vaidade e orgulho, desceu rapidamente, e não obstante peso após peso rolou do prato. O que continha os pensamentos e interesses que se voltavam para o Céu subiu ligeiro, enquanto o outro descia, e quão leve estava ele! Posso relatar isso que vi, mas nunca poderei dar a impressão solene e vívida gravada em minha mente, ao ver o anjo com a balança pesando os pensamentos e interesse do povo de Deus. Disse o anjo: "Podem esses entrar no Céu? Não, não, nunca. Diga-lhes que a esperança que agora possuem é vã, e a menos que se arrependam depressa e obtenham a salvação, hão de perecer". (Ellen G. White. Testemunhos Para a Igreja, vol.1, p.155)

E Cristo ainda bate. Até quando ficaremos na mesma? Até que tudo passe e o fim lhe mostre que tudo foi ilusão?